Textos fundadores da geopoética

Foi Roger Caillois que, um dia, comparou o excesso de reflexividade da filosofia como é praticada na maioria das vezes enrolada em si mesma na defesa do mamute : sintoma de fim de percurso, da falta de um verdadeiro campo de forças. É frequentemente a impressão que se pode ter quando se lê o monte de textos filosóficos, e é sem dúvida por esta razão que, nos últimos tempos, tantos aprendizes filósofos se dirigiram para a etnologia, a sociologia, ou mesmo para a intervenção médiática. Mas, dentro do trabalho filosófico propriamente dito, houve, a partir do final do século XIX e ao longo do século XX, deslocamentos, mudanças de lugar, transformações topológicas que são mais fundamentais e interessantes.

Leia mais:Uma abordagem filosófica da geopoética

1. Geopolítica et geopoética

O termo « geopolítica », de origem alemã, é um neologismo dos anos trinta. Foi neste ano que Jacques Ancel, professor de Geografia Política no Institut des hautes études internationales da Universidade de Paris, o introduziu na França. Ele o empregou como título de um « ensaio doutrinal de geografia política », que comporta três grandes partes : Os Métodos (« Geografia alemã ou geografia francesa ? »), Os Quadros («  A fronteira no temps, a fronteira no espaço ? »), A Nação (« Princípio territorial, princípio psicológico ? »). Em bom estilista francês, ele desculpa-se d« este pedantismo », mas ele não queria deixar dominar-se pelas « falsas aparências da ciência alemã » um termo tão potencialmente significativo.

Leia mais:Precisões

1.

Moro uma velha casa de pedra  - granito e xisto - na costa norte da península amoricana. Essa casa consiste em três construções. Foi num que foi outrora, em baixo, o estábulo, a granja, que se instalou há dez anos o que gosto de chamar de oficina atlântica, ou ateliê geopoético. É lá que prossigo com minhas meditações, é lá que elaboro meus métodos.

Senti a necessidade de acampar um lugar, e de falar da habitação desse lugar, antes de falar de uma obra.

Num ensaio intitulado « A ecologia dos atos », Abaham Moles fala da necessidade de uma nova antropologia do espaço.

Leia mais:No ateliê geopoético



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Tradução de Márcia Marques-Rambourg
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